08 fevereiro 2011

Dia Internacional da Internet Segura

 Palestras em escolas alertam sobre segurança na internet

Fonte: JC Online
 
Sendo o Brasil o quarto lugar no consumo de pedofilia do mundo, a Polícia Federal tenta reverter essa situação em ação que orienta pais e alunos de escola particular e da rede pública de como utilizar a internet da melhor forma para evitar ataques pedófilos e pornografia infantil. A programação está dentro das comemorações do Dia Internacional da Internet Segura, comemorado nesta terça-feira (8).
Entre 65 países o Brasil participa com o intuito de promover o uso responsável das tecnologias online, com o slogam "É mais do que um jogo, é a sua vida". A iniciativa é da rede INSAFE (rede européia sobre a consciência do uso responsável e utilização segura da internet e dispositivos móveis para jovens) desde 2007. No Recife serão realizadas palestras em duas instituições de ensino: uma no Colégio Motivo, em Boa Viagem, e outra na Escola Municipal Professor Antônio Benedito da Rocha-Cabo, da rede pública.


Entre os assuntos que vão ser abordados estão evitar colocar fotos na internet com grupos de amigos, de carros com a placa visível, de residências que deixam perceptível o endereço, não publicar informações pessoais, e também não incluir desconhecidos nos contatos. Outro ponto importante é o controle dos pais sobre o tempo de exposição online dos filhos, assim como manter um diálogo aberto e ter ao menos um conhecimento básico de internet. Se cumprido esses e outros requisitos, o mundo virtual pode ser navegado tranquilamente.

Pioneira nesta área de investigação no Brasil a PF investiga tais casos através de iniciativa própria ou de denúncias feitas através do site www.pf.gov.br e sendo comprovada a existência do crime é instaurado inquérito policial pela Divisão de Combate aos Crimes Cibernéticos. A perícia da Polícia Federal entra em ação, identificando através do IP (internet protocol) dados básicos sobre a máquina que contém o material pedófilo, através de autorização judicial de quebra de sigilo telemático.

Os provedores que hospedam estes sites fornecem os cadastros dessas pessoas e fluxo de informação que está sendo transmitido. Por fim mandados de prisão e de busca e apreensão são expedidos pela justiça, e caso o fato se confirme, a pessoa é presa e autuada em flagrante. Dependendo da modalidade criminosa as penas podem chegar até oito anos de reclusão.